O coordenador do SINJUSPAR Julio Cesar Daru participou, na última terça-feira (11), uma mesa redonda promovida pelo Sinjutra, que discutiu as diferenças no recebimento do Auxílio-Saúde entre os diversos ramos do Judiciário no Paraná. O evento, realizado de forma híbrida, ocorreu no auditório do Fórum Trabalhista.

Uma das principais constatações da discussão foi a desigualdade na concessão do auxílio entre os servidores da Justiça Estadual, Federal, Eleitoral e Trabalhista. O cenário do Judiciário Trabalhista foi apontado como o mais desfavorável, com perspectivas preocupantes de regressão.

A mesa redonda foi organizada no âmbito da campanha “Justiça também na saúde! Nossas vidas não valem menos”, promovida pelo Sinjutra. A iniciativa busca ampliar o debate sobre as condições do auxílio-saúde nos tribunais e pressionar por melhorias.

Atualmente, a Justiça Federal e a Justiça Eleitoral do Paraná adotam um modelo em que o plano de saúde é contratado diretamente pelos tribunais, garantindo que servidores e magistrados recebam o mesmo valor de benefício. A contribuição mensal per capita é inferior a R$ 60 por beneficiário, com coparticipação de 20% sobre alguns procedimentos e um limite mensal para descontos. Recentemente, houve a restituição dos valores pagos pelos servidores em contribuição mensal e coparticipação.

Para o coordenador Julio Cesar Daru, o evento foi muito importante para consolidar a proximidade entre o SINJUSPAR e o SINJUTRA. “Na minha opinião, o pagamento do auxílio saúde em pecúnia, no contracheque, parece não ser muito benéfico para os servidores. Eventual diferenciação no valor desse auxílio entre servidores e magistrados é inaceitável: a saúde de uns não é mais importante do que a saúde de outros”, finaliza.

Do SINJUSPAR, Caroline P. Colombo